Oslo, 31 de agosto

Monday, January 26, 2015



Acabei de assistir. Precisava escrever essa resenha antes que me escapassem as palavras. O filme norueguês contado ao longo de dois dias, estende sua trama através de longos planos e diálogos. Acompanhamos Anders, um jovem que sai da clínica de reabilitação para um entrevista de emprego. Aos 34, revela não se sentir capaz de recomeçar uma vida do zero e considera tirar sua vida. Ele usa o dia para visitar velhos amigos e percebemos que o filme não é apenas sobre Anders mas, sim, sobre as pessoas e suas expectativas. Sobre as pessoas e o que elas esperam da vida. Sobre as pessoas e seus sonhos. Sobre as pessoas e o que a vida realmente lhes dá. 


Se você quiser assistir a um filme que te dá um mínimo de esperança, Oslo, 31 não é uma opção razoavelmente boa. Mas, se estiver procurando respostas sinceras de um ponto de vista pessimista, esse é o filme.

Prefiro esquecer o final do filme. Não que eu abomine finais negativos, é a visão artística de quem o fez. Mas porque há uma cena em que Anders vai para um café e senta-se em uma mesa. Sozinho e com uma xícara a sua frente, ele observa as pessoas a sua volta, escuta suas conversas e a câmera acompanha algumas delas para além da visão de Anders, nos revelando o que há por trás de suas aparências. 

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